As contaminações causadas por riscos biológicos acometem inúmeros profissionais de saúde. Em decorrência disso, não é raro que aconteçam desfalques nas equipes de trabalho e gastos com tratamentos e substituições, para os gestores.
Algumas infecções podem ser evitadas por meio da vacinação. Outras, no entanto, possuem apenas estratégias de prevenção. Por isso, hoje iremos te ensinar a como minimizar os riscos biológicos no ambiente de trabalho.
Quer ficar por dentro? Então, continue lendo este conteúdo e aprenda mais sobre o tema.
O que são riscos biológicos?
Os riscos biológicos são ameaças provenientes de uma fonte orgânica. Isso significa que vírus, bactérias, parasitas, mofo, fungos e toxinas naturais representam um risco real à saúde de pessoas que lidam com esses resíduos, principalmente no ambiente hospitalar.
Os vetores para transmissão de um risco biológico variam muito de acordo com o tipo de perigo. Porém, o contato de pessoa com pessoa, as partículas de saliva transportadas pelo ar, a transmissão pela água e o contato da pele com superfícies contaminadas são vetores de transmissão mais comuns.
Dependendo da origem, o contato com riscos biológicos pode causar doenças como intoxicação alimentar, tétano, HIV, Hepatite, infecções respiratórias ou infecção por parasitas.
Quais os principais riscos biológicos no trabalho?
Milhares de trabalhadores adoecem por patologias causadas pela exposição aos riscos biológicos no trabalho. No entanto, alguns tipos de trabalhos são potencialmente mais perigosos ao contágio do que outros. Mas, nem sempre esses riscos são tão óbvios quanto se pensa.
Confira a seguir as áreas com maior índice de riscos biológicos
Animais e produtos de origem animal
Pessoas que trabalham com animais vivos ou produtos de origem animal, como sangue, tecidos, leite e ovos, estão expostas a doenças e infecções animais.
Alguns deles podem infectar pessoas, como a Brucelose Humana, ou causar alergias graves de contato.
Matéria corporal humana
Os trabalhadores da área de saúde podem ser expostos a riscos biológicos por meio do contato com matéria corporal humana, como sangue, tecido, saliva, muco, urina e fezes.
Essas substâncias apresentam alto risco de conter doenças virais ou bacterianas.
Bolores e fungos
Em algumas indústrias, a exposição a fungos e leveduras é comum. É o caso em locais de trabalho com sistemas de ar condicionado e alta umidade, e na construção civil.
Material orgânico
No ambiente de trabalho, as pessoas podem ser expostas a lixo, água residual e esgoto, materiais vegetais, poeiras orgânicas e alimentos.
Como se proteger contra os riscos biológicos?
De acordo com as Política Nacional de Biossegurança e Bioproteção, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é obrigatório em áreas críticas, fazendo parte da contenção primária de biossegurança.
A contenção primária se refere à proteção dos profissionais e dos usuários contra a exposição aos riscos biológicos alcançada pelo uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), pela implementação das Boas Práticas de Laboratório – BPL, além de incluir a imunização como fator de proteção.
Sendo assim, jalecos, aventais, botas e, principalmente, as luvas devem fazer parte da paramentação dos profissionais que lidam com riscos biológicos. Nesses casos, as luvas devem ser impermeáveis para barrar o contato com substâncias ou superfícies contaminadas com a pele.
As luvas também devem ser resistentes e flexíveis para possibilitar a movimentação correta e segura durante as situações críticas do trabalho em áreas de riscos biológicos.
Como prevenir acidentes biológicos?
As empresas cuja rotina de trabalho apresenta riscos biológicos devem estar cientes sobre suas responsabilidades. É preciso adotar medidas de proteção voltada aos colaboradores, mas, também, proporcionar um ambiente receptivo às novas práticas de biossegurança, como a implementação do Diálogo Diário de Segurança (DDS).
A mitigação de riscos biológicos irá variar dependendo do ambiente de trabalho e dos riscos esperados. No entanto, incorporar medidas práticas, como designar zonas de riscos biológicos, afixar etiquetas de cartazes de risco biológico em vários locais e educar os colaboradores com material sobre saúde e segurança no trabalho, é um passo importante na prevenção de acidentes.
Isso inclui lavar as mãos regularmente, usar Equipamento de Proteção Individual (EPIs), Equipamento de Proteção Respiratória (EPR) e garantir que todos os materiais de risco biológico sejam devidamente descartados.
Por que usar luvas contra riscos biológicos?
É comum acreditar que as luvas servem apenas para evitar ferimentos nas mãos. No entanto, a proteção das luvas vai muito além disso. Elas também são um dos componentes mais importantes dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Algumas luvas protegem as mãos contra cortes, ferimentos por atritos e choques elétricos, enquanto outras ajudam a nos proteger de produtos químicos perigosos, contaminantes ou mesmo patógenos transmitidos pelo sangue.
Confira a seguir a melhor forma de usar as luvas médicas para se proteger contra patógenos.
- Use as luvas de acordo com a sua aplicação. Luvas não estéreis são indicadas para ambientes não estéreis. As luvas estéreis são indicadas para ambientes estéreis, como centro cirúrgicos, por exemplo;
- Sempre confira a integridade das suas luvas antes de colocá-las. Luvas ressecadas, com furos ou finas demais podem perder a eficácia de proteção;
- Caso as luvas estejam comprometidas, descarte-a de maneira correta, lave as mãos e coloque um novo par;
- Não manuseie resíduos perfurocortantes contaminados, mesmo usando luvas. Pegue os perfurocortantes usando uma pinça e coloque-os em um recipiente designado para esse tipo de material;
- Sempre lave as mãos com sabão anti séptico antes e após a remoção das luvas.
Conclusão
Com os riscos biológicos, basta um toque para iniciar uma reação em cadeia de contágio. Por isso, é de extrema importância utilizar luvas indicadas para riscos biológicos para criar uma barreira protetiva completa em torno das mãos.
As linhas de Luvas Médicas da Sanro são altamente eficazes no isolamento de substâncias contaminantes no ambiente em áreas críticas. Por fim, para saber mais sobre elas, acesse o nosso site e confira o Certificado de Aprovação e ficha técnica de cada uma delas.
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